Eadem Mutata Resurgo
[ao som de angel eyes - ella fitzgerald]
Ano Novo de novo ? 2003 está quase beijando a lona e agora, enquanto componho um blues, batucando e socando os teclados do computador, vou repassando nomes e fatos que foram importantes para mim nesse ano. Um ano difícil de ser atravessado, por conta de tantas perdas e ganhos que me tiraram do ar por diversas vezes, fazendo com que ficasse impressa, por dentro da minha cabeça, a inscrição eadem mutata resurgo. Um ano de começar tudo de novo, mais uma vez – o que é muito diferente de começar novamente.
Esse foi um ano que passei fazendo vezes de Crooner Dissidente e Pugilista Calcário, encarnando singing boxer, acertando e recebendo uns jabs atonais. Por tarimba de malaco, o saldo final aponta que consegui desviar bem e acertar uns golpes aqui e acolá – não sem ficar com algumas cicatrizes, uma aparência mais sisuda e a certeza da urgência. E o gongo ainda está longe de soar.
Em um desses intervalos entre os rounds, eis que chega um momento de mandar abraços especiais para quem também está no Boteco Ringue, um lugar para diversão e briga. Entonces, um abraço para os escritores da nova geração de Campos, Alexandro F, Jules Rimet, Quésia F, Márcio Aquino e Douglas Venoso, extensivo a Vitor ESCRITOR ! e aos demais urgentistas. Um abraço especial para Ururau Irado, César Ferreira, Cilênio Tavares, Rose David, Wellington Cordeiro, Sérgio Máximo, Leonardo Vasconcellos Silva, Avelino Ferreira, Sofia Vecci, Aloísio Di Donato, Rodrigo Rosselini, Rudolf Rotchild, Hélio Coelho Filho, Anti-Tudo, Tahiana Fernandes, André Zamana, Rodrigo Manhães, Simone Pedro, Sérgio Arruda, Glauco Tostes, Valéria Machado, Arlete Sendra, Gerson Dudus, Alexandre Mury, Manoela Dias e a moçadinha que cumpriu o quarto ano de Jornalismo.
E não posso deixar de lado os maníacos pela escrita, amigos e amigas de outras terras - nem sempre tão planas quanto esta: os paralelos Augusto Sales, Mara Coradello, Jaime Filho, André Mansur, Crib Tanaka, Cecília Giannetti e João Paulo Cuencae a paralela-mor Martha Ribas. Segue também meu carinho e consideração pelos malacomanos João Filho e Jorge Cardoso – as demais pontas do tridente -, além de Nelson de Oliveira, Fábio Fernandes, Daniela Sigaud, Marcelino Freire, Joca Reiners Terron, Edyr Augusto, Wir Caetano, Indigo, Mário Bortolotto, Ivana Arruda Leite, Ademir Assunção, Ronaldo Bressane, Lois Lancaster, Cláudio Portella, Francisco Slade e Alexandre Inagaki.
E tem mais: Rodrigo Lima, Roberto Vicente Lagares, Alexandre Jonny Patriarca, Laerte, Stella Alves, Latuff, Artur Dapieve e ... Certamente irei deixar de citar alguém - não se importem, é apenas a senilidade batendo. Cada um de vocês me ajudou a encarar este ano de maneira inquietantemente produtiva.
Para 2004, tenho repetido mentalmente, como um mantra, o que escreveu minha força-frida Ana Elisa Ribeiro: seremos todos mais felizes. Essa é minha decisão. Eu já comecei a ser mais feliz, por mais estranho que isso possa parecer.
[em tempo: tem um coração batendo pelo qual sou co-responsável e que me deixa assim, meio sem jeito, a cada vez que lembro do primeiro momento em que o ouvi]
sábado, dezembro 20, 2003
Postado por Jorge Rocha às 17:06
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