Dependência ou morte?
Um dos integrantes do projeto recuou. “Não quero ser conivente com a situação que aí está. Quero me manter neutro. Se tivesse que negociar com os policiais seria a mesma coisa. Além do mais, essa rua está muito violenta. Procurem outra”. O problema então foi: qual?, qual rua seria totalmente livre do assédio e interferência do Tráfico e da conivência do poder público? Qual arte é capaz de ser totalmente independente, seja do assédio publicitário ou dos narcotraficantes? Pior: se for para se render a tudo que consente com a bandidagem (seja ela qual for), o que sobreviverá? No fim das contas, o cara acabou reconsiderando a decisão.
terça-feira, dezembro 14, 2004
Postado por Felipe Sáles às 20:31
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