quinta-feira, agosto 24, 2006

Homenagem a Caixa D'água

Nêgo sabe o quanto odeio safados em todas as formas. Mas a morte desse safado campista é daqueles casos em que você lamenta morrer uma parte folclórica da história; da sua própria, até. Morre, com ele - assim como também morrerá com seu parceiro Eurico -, aquele fio de paixão que tanta falta faz nesses tempos formatados, cheios de rédeas politicamente corretas da nova onda global. No caso de Caixa D'água, morre - pelo menos no Rio - aquela paixão pelo futebol, apenas ainda evidente no interior do Brasil. Quem nunca assistiu a um torneio de futebol no Farol de São Thomé não sabe do que estou tentando dizer.

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