terça-feira, novembro 13, 2007

Qual será o tamanho da culpa de matar mais de 100 mil pessoas? Que serena determinação do dever cumprido poderá afastar o pensamento de que milhares de fantasmas rondam a sua existência? Que convicção é essa que faz suportar o nojo que o mundo lhe dispensa? Que frieza é capaz de garantir o equilíbrio a ponto de escolher ter o corpo cremado para que de você não reste sequer uma sepultura que sirva de local de protestos? A ética das finalidades, da política e das instituições, deve mesmo se sobrepor à ética das convicções pessoais? Ordens são mesmo ordens?

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