quinta-feira, março 20, 2003

Brasil-Iraque
O Brasil, que hoje avalia serem pequenas as repercussões da guerra EUA-Iraque no que diz respeito ao fornecimento de combustíveis — seja porque produz 80% do petróleo que consome ou seja porque pode lançar mão de outras fontes energéticas — já foi um parceiro importante dos iraquianos no início da década de 70, quando da criação da Baspetro, subsidiária da Petrobras para exploração no exterior. Em "Petróleo: História das Descobertas e o Potencial Brasileiro" (Muiraquitã, 1997), o geólogo Roberto de Souza, que atuou no Iraque como funcionário da Braspetro, conta a difícil relação do Brasil com o Iraque desde a assinatura do contrato de exploração, em 1973, entre a companhia brasileira e a INOC (Iraq National Oil Company). A parceria acabou se rompendo ainda na década de 70 — em parte por pressão dos Estados Unidos, que não viam com bons olhos o crescimento do potencial de países emergentes como o Brasil e o Iraque em um assunto tão delicado quanto o petróleo.

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