Eles que são Rochas que se entendam

O que deve saber um webjornalista, segundo José Antonio Meira da Rocha, em entrevista a Jorge Rocha:

1. Ler muito, inclusive em inglês.
2.Escrever bastante.
3.Pesquisar na internet e relacionar as informações encontradas.
4.Operar planilhas e editores de texto.
5.Operar programas de email e messengers.
6.Participar de diversos fóruns e listas de discussão.
7.Fotografar, manipular as fotos em programas específicos, distribuir as fotos em fotologs.
8.Fazer e editar vídeos em celular ou câmeras domésticas, publicar e embutir estes vídeos em páginas Web.
9.Gravar entrevistas com seu MP3 player ou celular.
10.Editar áudio digital e fazer podcast.
11.Contratar e instalar serviços em hospedagem internet (CMS, blogs, sistemas de workgroup, fóruns, galerias de fotos).
12.Gerenciar um sistema gerenciador de conteúdo (CMS), blog, fórum.
13.Conhecer HTML o suficiente para fazer links ou modificar templates e skins.
14.Usar sistemas de anúncios tipo AdSense.
15.Assinar e gerenciar uma enorme lista de feeds RSS sobre sua especialidade.
16.Trocar arquivos em sistemas peer-to-peer ou de troca de grandes arquivos.
17.Fazer mashups, mapas e modelos 3D com Google Maps, Google Earth e Google SketchUp.
18.Gerenciar, com diplomacia, comunidades de leitores.
19.Resolver pepinos e abacaxis em seu computador.
20.Estar sempre antenado com as tendências das mídias digitais.

A íntegra da conversa está aqui.

Profissão perigo

Antônio Leudo

Veja o leitor do urgente! como é difícil a vida de fotógrafo. Neste flagrante de Antônio Leudo, estão César Ferreira e Diomarcelo Pessanha perigosamente próximos de uma churrasqueira à moda gaúcha. Notem como corajosamente Diomarcelo segura um perigoso espeto e o não menos audaz Ferreira ajuda a equilibrar o colega nesta arriscada missão. É por isso que tanta gente desiste do jornalismo!

Fotos com pouca luz

Fotos: César Ferreira


O Apagão de ontem na região deixou os coleguinhas de imagem inspirados e rendeu boas fotos. As deste post são de César Ferreira.

Aura

Aura, 2005, de Fabián Bielinsky, com Ricardo Darin
Sexta 28, 19h no Sesc Campos

Do diretor de Nove Rainhas, segundo e ultimo filme deste ralizador, que falecera ano passado em São Paulo.


Por muito tempo se esperava o novo filme de Fabián Bielinsky, o roteirista e diretor de "Nueve Reinas" marco no cinema argentino, filme bem dirigido, bem atuado, roteiro campeão de prêmios, e de um nível técnico hollywoodiano, gerou até um remake norte americano, "Criminal", com o fodão John C. Reilly. Dizem que é mediocre. Eu não me arrisco a conferir. O caso é que agora 5 anos depois de seu megasucesso, Bielinsky tem sua prova de fogo. Chegou pra ficar, ou Nueve Reinas foi sorte de principiante?

A real é que "El Aura" não só prova que Bielinsky chegou pra ficar, mas também que é um dos melhores da zona, e põe os outros no chinelo. O filme é perfeito. Êxtase puro. A história é a de um taxidermista epiléptico com memória fotográfica (não se preocupem pois Fabián fez tudo ficar muito verossímil) que está um pouco obcecado com a idéia de que se pode fazer um crime perfeito, basta ter a inteligência e o cuidado necessários. Mas apesar disso, ele não é um criminoso, na prática. Através de circunstâncias que não me extenderei explicando, o taxidermista, personagem interpretado por Ricardo Darin (ícone do cinema argentino, brasileiros podem reconhecê-lo no "O Filho da Noiva", filme de exportação do diretor Campanella), chega a uma situação que pode, pôr fim, por a teste sua teoria do crime perfeito. Falar mais que isso estragaria o filme.

Flagrante na Vieira Souto

Foto: César Ferreira



Trabalhador flagrado na tarde de ontem em um prédio na Vieira Souto, no Rio. Quanto vale a sua vida? E quem se importa com isso?

Do outro lado da lei

Do outro lado da lei (El Bonaerense), de Pablo Trapero.
Quarta 26, 19h no SESC Campos.

El Bonaerense nos abre num subúrbio pobre numa cidade distante do centro argentino. Conhecemos Mendoza, um chaveiro que é contratado para abrir um cofre ilegalmente. O negócio está todo armado: ele fará o trabalho, será denunciado, e de dentro da polícia alguém o levará para Buenos Aires, onde terá as costas quentes para perseguir uma carreira ascendente. Desde o começo, se estabelece o signo da corrupção como uma entidade endêmica no seio da sociedade (e não só da corporação policial), e o filme flagra isso tudo quase como um antropólogo: filma as mesas de família, os estranhos rituais que devem ficar em segredo, as festas do clã, os estranhos códigos de relacionamento e as leis de convivência.

Crônica de banco

Entre as coisas que agradeço na vida está o fato de ser rara a necessidade de ir a uma agência bancária. Os banqueiros conseguiram transformar estes locais em ambientes de purgação de pecados que minha rarefeita experiência católica não vê mais necessidade de vivenciar. Se quero revirar minha consciência e pagar pelos meus erros, procuro enfrentar meus demônios de modo muito particular, sem precisar de filas.

Tem artigo novo na Gaveta. Aqui.

Referência para a conduta profissional

O novo código de Ética dos Jornalistas está aqui.

A Agência Gustavo Oviedo Press informa:

Un Oso Rojo (2002), de Israel Adrián Caetano, com Julio Chavez e Soledad Villamil, nesta quarta, 19, 19h, no SESC Campos.

Sinopse: Sete anos se passaram desde que Urso foi preso por homicídio e roubo à mão armada. Urso é um homem reservado, imprevisível e violento. Passou os últimos anos sem falar com ninguém sobre sua história. Alicia, sua filha, estava completando um ano no dia do fatídico assalto, e Natalia, sua mulher, talvez nunca o perdoe. Chega a hora de Urso receber liberdade condicional e ele pensa em como recomeçar. Por intermédio de um companheiro de cela, conhece Güemes, que o emprega como chofer em sua pequena agência de táxis. Natalia está vivendo com outro homem e Alicia mal se lembra do pai, mas Urso está disposto a reconquistá-las. Participou da Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes, no qual conquistou o Prêmio da Juventude.

O silêncio dos coleguinhas

O Sindicato dos Jornalistas do Paraná criou um blog para que os coleguinhas contem as mazelas a que estão submetidos. A julgar pela quantidade de comentários deixados nos posts, tudo deve estar maravilhoso nas redações paranaenses.

Custa atear?

Numa divertida abordagem, como de costume, o professor da UFF e pesquisador do jornalismo Felipe Pena (foto), apresentou trabalho, no último Intercom (www.intercom.org.br), com os resultados de pesquisa realizada em 2006 sobre o vocabulário utilizado pelos telejornais de maior audiência no país. A proposta foi repetir um levantamento feito em 1994 por outro pesquisador, Eric Nepomuceno, que constatou que apenas três verbos — ser, ter e estar — sustentavam quase 30% das ações descritas nos textos noticiosos.

Tem artigo novo na Gaveta. Aqui.

Seriam zumbis os jornalistas?

"Eu chamaria muito do que existe hoje de zombie journalism. Noventa por cento dos que saem das faculdades de jornalismo são zumbis, que se encontram depois com os outros zumbis que infestam as redações. Fazem o que sempre fizeram, sem questionar o modelo, sem sequer entendê-lo. Mesmo o conceito mercadológico que move o jornalismo comercial não é compreendido pelos repórteres que entram lá e apertam parafusos todos os dias."

O texto acima é parte do que despeja André Deak (foto), da Agência Brasil, em entrevista concedida ao mutante Jorge Rocha, urgentista encubado que atualmente assombra no blog "O jornalismo morreu!"

Não discuta comigo, clique aqui e leia a entrevista na íntegra.

O segredo de Einstein

Foto: César Ferreira

O senador Cristovam Buarque (PDT) participou na tarde de ontem de um dos eventos da Bienal do Livro. Em uma mesa sobre educação, ele manteve a sua voz contundente sobre o erro brasileiro de não dar prioridade absoluta ao tema. "O maior erro brasileiro é não investir na educação de base e achar que podemos formar gênios a partir da universidade. Einstein foi um gênio porque aprendeu a fazer as quatro operações básicas na idade certa", disse.

Suassuna cai no samba

Fotos: César Ferreira

O escritor Ariano Suassuna foi homenageado na noite de ontem na Bienal do Rio. Samba e encenações com personagens da sua obra fizeram parte do furdunço literário. E lá estava o intrépido César Ferreira para fazer o registro. Além de um escritor genial, Suassuna é um grande figuraça. Uma das suas tiradas inesquecíveis é a de que se você quer falar mal de alguém, por favor, que o faça pelas costas, que pela frente é falta de educação.

Imagens da Bienal do Livro

Fotos: César Ferreira


Aberta nesta quinta, 13, no Rio, a XII Bienal do Livro segue até o próximo dia 23, no Riocentro.
Ao lado, algumas imagens de hoje produzidas pelo bravo colaborador do urgente! César Ferreira. Programação, notícias e instruções para visitação estão aqui.

Agência de imagens do NF

Foto: Paulo Damasceno/Agência Foton

Entrou em atividade nesta semana a Agência Foton, que passa a disponibilizar, inicialmente de modo gratuito, material fotográfico de Campos e região. A primeira parceria de divulgação de imagens foi firmado com a Prefeitura de Quissamã. À frente do projeto estão os repórteres fotográficos Paulo Damasceno e Antônio Cruz.

Ponte Rosinha em 09 de setembro, dois dias antes da inauguração da Pista B.

A Agência Eduardo Meditsch Press informa:

De 18 a 20 de setembro acontece o I Simpósio de Pesquisa Avançada em Jornalismo da Região Sul. Todo o evento será transmitido ao vivo neste site aqui.

A Agência Gustavo Oviedo Press informa:

Nesta sexta 14, 19h, no SESC Campos, tem exibição de "O Filho da Noiva" (2002), de Juan José Campanella, dentro da mostra Mirá, Hermano!.

Segredo que dura pouco

Foto: Antônio Cruz/Abr

Não devem durar até a noite de hoje os segredos da sessão secreta do Senado que está definindo, nesta tarde, o destino político do senador Renan Calheiros (PMDB). Os 13 deputados que, por força de decisão do STF e sob muito empurra-empurra (foto), conseguiram entrar no plenário do Senado, a cada momento saem e trazem novidades para a imprensa. É o velho jeitinho brasileiro.

Literatura campista

Foto: César Ferreira

Os jornais campistas de hoje divulgam a boa iniciativa da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima de editar contos e poesias dos vencedores dos concursos nacionais de 2005 e 2006. A presidente da Fundação, Luciana Portinho, afirmou que a idéia é continuar a publicação a cada dois anos. Luciana e a Fundação são mesmo um Oásis na Prefeitura de Campos.

Ponte dos Garotinhos

Foto: Antônio Cruz / Agência Foton

Inaugurada hoje a segunda pista da ponte Rosinha Garotinho, com direito a presença do governador Sérgio Cabral. Isso significa duas coisas: que mais carros se concentrarão no Centro da cidade, e que perdemos uma oportunidade de homenagear Osório Peixoto (que daria nome à ponte).

III Encontro RJ-ES de Professores de Jornalismo

Estão abertas as inscrições para envio de trabalhos ao III Encontro Rio-Espírito Santo de professores de jornalismo. O evento será em Vila Velha, dias 26 e 27 de outubro. Informações e inscrições aqui.

Olha isso! Olha isso!

Foi então que, dia desses, ela me pediu carona depois de uma aula. E no carro aproveitou para desabafar o seu desalento. Contou que estava cansada da cidade, pensava em se mudar, havia se decepcionado. Pelas ruas apontava buracos, calçadas quebradas, lixo, mato, e gesticulando muito e com veemente clareza dizia:
- Olha isso! Olha isso!

Tem artigo novo na Gaveta. Aqui.

Confira a programação da Mostra do Sesc Mirá, hermano!

Cadê a pedra preta?

Uns malucos de Itaperuna (RJ), jornalistas desempregados e assemelhados, estão causando rebuliço na cidade com este blog aqui.

A Agência Bira Press informa:

O grande cartunista e quadrinhista Sergio Aragonés, que marcou carreira e influenciou toda uma geração de cartunistas da revista MAD, além de ter criado o bárbaro personagem Groo, completou 70 anos.

Cobertura do Intercom

Quer saber tudo o que aconteceu no Intercom 2007, que terminou ontem em Santos (SP)? Então clique aqui para ver a cobertura dos alunos da Unisanta.

Orientar e desaparecer

Tenho muito respeito pelos professores. E é por isso que, entre outras coisas, ainda não me considero plenamente como tal, apesar de dar aulas desde 2000 em universidades. Acho que sou apenas um jornalista que se mete a falar sobre o assunto em cursos de jornalismo. Mas nesta semana tive uma mostra singela de que talvez esteja começando a me tornar de fato um docente.

Tem artigo novo na Gaveta. Aqui.