XÔ!!!!!!

Em todas as casas de petistas pelo país afora somente uma frase ecoará neste réveillon: 2005 já vai tarde!

Sem-teto

Jorge Rocha anda revoltado. Com a chegada do verão e os inúmeros comícios marcados para janeiro e fevereiro, o professor-rabungento teria abandonado seu barco-de-fumo no Farol de São Thomé e, em busca de paz, já estaria arrumando suas trouxas na sede da Prefeitura de Campos.

Perto demais

"Os jornalistas hoje têm muito mais estudo. Sua educação é melhor, freqüentam melhores faculdades. Isso os fez ficar mais parecidos com as pessoas que estão no poder".
Gay Talese, sobre o jornalismo norte-americano, em entrevista à Folha de São Paulo, publicada na segunda, 26. Íntegra aqui.

A grande notícia do ano

Tem artigo novo na Gaveta. Aqui.

Estranho Natal I

Com o único intuito de relatar como seria a noite de Natal da escória da sociedade, procurei por toda a cidade de Campos um local onde pudesse reunir tais elementos. Centrei como foco o Bar do Estranho. Embebidos do espírito natalino, alguns amigos se solidarizaram com minha sórdida tarefa. Assim, por volta das 16h do dia 24 de dezembro, começamos o plantão no local. Lá, solitário, o dono do boteco empilhava garrafas e atingia involuntariamente notas semelhantes aos dingon bells comuns nessa época do ano. Porém, como era de se esperar, mil demônios rapidamente surgiram dos confins do inferno. Depois de sete cervejas e 18 saideiras, o relógio já marcava 23h50m. E eis que deu-se o milagre: de repente, mais que de repente, estávamos a sós no botequim, enquanto Estranho, o garçom, ceava um pacote de Cheetos e três salgadinhos dormidos. Rigorosamente antes da meia-noite, até o alcoólatra mais assíduo deixou o seu escritório e foi sabe-se lá para que tipo de cerimônia natalina. Dez minutos depois, o mundo voltou ao normal.

Estranho Natal II

O céu da Tira Gosto brilhou e explodiu de alegria até, pelo menos, 1h da madrugada do dia 25, em mais uma demonstração inequívoca da religiosidade do povo da periferia. Já durante a tarde de domingo, por volta das 17h, uma turma composta por cerca de 25 pessoas de bonés e tênis multicoloridos se divertia num trecho da Avenida Felipe Uébe. Com carne na brasa, dois isopores cheios de cerveja e o potente som de um carro tocando Proibidões do Funk, as pessoas festejavam, felizes, o nascimento do Nosso Senhor Jesus Cristo.

Estranho Natal III

Dos pormenores: talvez como punição por ter chegado atrasado nas orações, ganhei duas paçocas de presente de Natal. Conversando com um amigo, ele tentou me consolar: certa vez, sua avó lhe deu de presente a metade de um sabonete; a outra metade foi para o irmão. E ambas num único embrulho. Há testemunhas.

Waltinho 2006

Não sei a quantas anda a notícia em Campos, mas nesse fim de semana foi consolidada oficialmente a candidatura a prefeito de Walter Jr (PV), já contando inclusive com o apoio de nomes famosos da MPB em comícios a serem realizados na periferia da cidade durante o verão.

Off line
Liguem, só para assuntos de extrema amizade.

Ao infiél
César Ferreira, o que o Santo Padre quis dizer com isso é que não é bonito chegar num botequim com sorrisos escandalosos e depois se atracar num galeto às cinco da manhã. Mas acho que carne de carneiro tem nada a ver não.

Aos cristãos
O Santo Padre aconselhou passarmos o Natal com "recolhimento, sobriedade e íntima alegria". E seja o que Deus quiser.

Ô calorão!

Eu estava no ônibus 7 linha Penha Pecuária, no sentido Pecuária-Penha, e ao passar por aquela avenida que é anterior a Av. 28 de março, aquele trecho que vai do colégio Anglo até um pouco antes do estádio do Americano. Pois então, percebi que alí é um dos lugares mais urbanizados, agradáveis e bonitos de Campos. E me perguntei, - por que? E em meio ao tremendo calor que tem feito nestes últimos dias, uma brisa agradável bateu em meu rosto, percebi a quantidade de árvores que tem naquele pequeno trecho. Assim, respondendo minha pergunta. Mas, uma outra não para de bater na caixola: - por que, em Campos, há o péssimo hábito de se cortar árvores pela cidade afora, principalmente no verão?

Família Simpsons
É fato. Em matéria publicada nesta segunda na Folha de S. Paulo pelo jornalista Daniel Castro, a audiência do Jornal Nacional caiu 10% em relação a 2004. Apesar do noticiário bombástico de seis meses para cá, Simpsons de todo o Brasil mudaram de canal devido ao fracasso das últimas novelas das sete. É aquele negócio: por trás de um grande Homer há sempre uma grande mulher.

Mais um...

Mais um país da América Latina pro mané do Bush arrumar confusão.
O vencedor das eleições presidenciais bolivianas, Evo Morales, chamou o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, de "terrorista", durante entrevista a uma emissora de televisão a cabo árabe na terça-feira. mais aqui

Ô raça!
Ciro Marcondes Filho comenta o caso Homer & Bonner. Aqui.

Verdade verdadeira
Justiça seja feita: a verdade do JB para o episódio da TV Globo é muito mais interessante. Segundo o jornal concorrente, João de Oliveira teria invadido a sede da Globo munido de uma faca e um espeto de churrasco. Perseguido, teria se trancado numa ilha de edição, onde ficou coagido por cerca de 20 policiais que rapidamente compareceram ao local. Um deles, sagaz, usou o extintor de incêndio na direção de João que, feito um ninja, desapareceu por alguns instantes no meio da fumaça. Nós, do Urgente!, congratulamos Sr Oliveira e nos sentimos orgulhosos pelo talento da terra e suas inovadoras técnicas revolucionárias.

Uma idéia
Do prédio ao lado, é muito fácil arremessar um objeto na principal antena de transmissão do Jornal Nacional.

Revolta goytacá
Ontem, um aparente mendigo, armado com três facões (!), invadiu a sede da Rede Globo e rendeu a recepcionista, feriu um segurança, levou um tiro na perna e se refugiou numa ilha de edição, para o desespero dos coleguinhas que se esconderam cada um debaixo de sua mesa. O nome do cidadão: João de Oliveira. Eu sabia que aquelas histórias de disco voador não podiam dar em boa coisa...

Tão perto, tão longe
Ano passado, quando pesquisava para o Trabalho de Conclusão de Curso, me deparei com uma notícia assombrosa que num futuro distante iria revolucionar o jornalismo e o mercado editorial. Era chamado de Papel do Futuro. Trata-se de um papel luminescente, com o aspecto das telas de cristal líquido, no qual seria possível ver imagens em movimento, ouvir som de qualidade, acessar a Internet e depois simplesmente dobrar o papel e guardar no bolso. Para que a idéia vingasse, quase todas as tecnologias já estariam disponíveis, inclusive a de telas flexíveis, descobertas há mais de 30 anos. A única que faltava foi apresentada ao mundo há duas semanas: uma bateria orgânica, que pode ser recarregada milhares de vezes e leva meio minuto para receber 80% da carga. Sensacional. Mas espantoso mesmo é como hoje em dia parece mais possível fazer um milagre desses do que imaginar que eu ou você terá ace$$o a tudo isso. Enfim. Para sonhar é só clicar aqui.

Pequenas impertinências
Tem artigo novo na Gaveta. Aqui.

Temo pelo pior
Em meio a toda essa polêmica, por onde andará o sumido urgentista Alesancho F., fiel escudeiro do cavaleiro andante Dom Jorgete de La Rocha?

Faz sentido
Acabo de ouvir na Educativa FM o anúncio publicitário de uma promoção hilária. Uma concessionária de Campos está dando uma bicicleta para quem comprar um carro.

Dos assuntos necessários
É chato, mas é preciso. Está no ar mais uma edição do boletim Petróleo, Royalties & Região. Aqui.

Proibido proibir
Houve um tempo em que militares habitavam redações censurando os jornalistas. Houve um tempo também em que decisões judiciais se transformavam numa forma mais requintada de censura para burlar a, vá lá, democracia. Já nos modernos tempos do web jornalismo, é, enfim, proibido proibir. Como se sabe, a Justiça mandou retirar da Folha OnLine o caso da empresa Kroll e a espionagem do governo Lula (veja aqui a página em branco). Mas, numa simples busca no Google, é só clicar em “cache” para ver a matéria inteirinha.

Em tempo...
Parece que incluíram também o Google na decisão judicial. Mas, se a moda pega, é melhor articularem logo um escritório na empresa. Em tempos modernos, como nunca, a Justiça tarda e falha. Sem falar que só a notícia da decisão judicial devolve às páginas dos jornais um assunto que ninguém mais lembrava.

Bíblia moderna
Por falar em tempos modernos, os Beatles podiam até não ser mais famosos que Jesus Cristo, mas hoje, pelo Instituto DataGoogle, o quarteto de Liverpool possui 19.200.000 citações na “bíblia moderna”, contra 1.070.000 do moço da cruz.

Procurado
O Urgente! mobiliza todo o seu expediente em busca do urgentista revoltoso Jorge Rocha, depois dele ter desaparecido ao sair da redação para tomar um suco na lanchonete da esquina. Fontes garantem terem visto o citado cidadão vagando pelas areias do Farol de São Thomé. Segundo o relato, Jorge Rocha estaria morando na aldeia dos pescadores, num barco abandonado ao lado de um barco-de-fumo, vociferando contra pardais e espera-marés. Como uma espécie de Quint Goytacá, ele passaria os dias chupando cana, cutucando os dentes com a espinha de um Papa-terra e grunhindo enigmáticos ruídos como “iggy!”, ou “ic!”. Em algumas noites, quando o mar está de ressaca, há quem garanta ouvir gritos de horror.

É proibido morrer
Tem artigo novo na Gaveta.

...pulsa...
___________________________________________________________________

... e o pulso, ainda pulsa...

Mané é mané Na propaganda do governo federal, “O melhor do Brasil é o brasileiro”, há, por exemplo, aquele senhor que se tornou especialista em educação infantil depois de fugir 300 vezes da Febem; exemplo de um brasileiro que não desiste nunca. Mas desde a crise do mensalão, o personagem-emblema mais intrigante é outro: o faxineiro que devolveu ao dono uma mala cheia de dólares, encontrada num aeroporto de Brasília. Mané. Deve estar num arrependimento fudido. E ainda perdeu a chance de fazer um mínimo de justiça social.

De novo? Fonte Exclusiva é a mais nova tentativa de Campos lançar uma revista, uma iniciativa do irrequieto Roberto Barbosa. Incipiente, a primeira edição conta com a presença deste que vos escreve, do urgentista Rodrigo Florêncio e, na próxima edição, do indolente João Arruda. Se mais essa iniciativa não sucumbir, será, no mínimo no mínimo, divertido. Discute-se, por exemplo, uma reportagem sobre os bastidores das conturbadas transições dos governos de Campos na última eleição. Brrr. Nos planos estão ainda figurões do jornalismo nacional e, a partir de março de 2006, a versão impressa da revista em bancas além-goytacazes. A conferir.

Dúvida Como foram as apresentações dos recém-formados jornalistas? Ninguém perdeu de ano?! Esse Vitor Menezes anda muito saidinho...

Tremei, Campos
João Paulo Arruda e Jorge Rocha estão a caminho.