Ecos da Primavera dos Livros 2 ;
Enfrentar o sábado sem ansiedade. Essa era meu maior desejo, entoado mentalmente assim como um mantra de desespero zen. Mas já intuía que haveria presença de eco play the drums na minha cabeça durante todo o dia 18. Explico: neste dia, o evento Prosa Plugada estaria por conta da trupe paralélica, em uma iniciativa disposta a mostrar que chegamos para chacolhar o – valha o termo – cenário literário carioca [na verdade, o termo correto seria fluminense, mas esta é uma outra discussão]. Além da mesa redonda citada no post acima e da festa Maresia Literária, houve leitura de contos, trechos e mini-contos de Alessandra Archer, Crib Tanaka, Mara Coradello, João Paulo Cuenca, Paloma Vidal, Francisco Slade, Cecília Giannetti e Jorge Rocha – eu sou onipresente ! –, além dos convidados Joca Reiners Terron, Marcelino Freire, João Filho – que saiu dos cafundós da Bahia para arretar a moçada com suas malaquices literárias – e Ana Elisa Ribeiro. Aliás, ouvir “Railway” lido por Ana Elisa Ribeiro com seu sotaque mineiro deixou tudo soando bem aos meus ouvidos [em tempo: o conto faz parte do livro “Usina Elevatória de Traição”, cuja publicação está sendo negociada com Joca Reiners Terron, da Ciência do Acidente]. O malaco João Filho leu ainda mini-contos de Jules Rimet, Vitor ESCRITOR ! e Alexandro F. Aguardem no site do projeto Paralelos uma matéria detalhada sobre essa rodada de leitura que eu coordenei.