Caracas!

Ei, até o site da RCTV está fora do ar nesta tarde. Estranho, muito estranho.

Aos coleguinhas jornalistas

Nesta sexta, 1º de junho, acontece o dia de filiações ao Sindicato Estadual dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro. Esta é uma iniciativa do Comitê Regional de Jornalistas para o Norte, Noroeste e Lagos Fluminense, formado durante o Encontro de Quissamã, no ano passado.
A partir das 10h, representantes do Sindicato estarão na sede da Associação de Imprensa Campista (Rua Tenente Coronel Cardoso, 460, Centro – Campos) para receber os documentos necessários para a filiação e preencher a ficha de adesão à entidade.
Neste mesmo dia, às 20h, haverá, também na AIC, o lançamento da Delegacia Regional do Sindicato e uma mesa de debate com o presidente da entidade, Ernesto Viana, e com o diretor da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), Celso Schöreder.
O dia de filiação e a mesa de debate fazem parte da programação da 17ª Semana da Imprensa, organizada anualmente pela AIC (veja programação completa abaixo).

A filiação ao sindicato, além de fortalecer as lutas da categoria, viabiliza o acesso ao registro profissional no Ministério do Trabalho e a obtenção da carteira nacional do jornalista, da Fenaj.

Documentos necessários para a filiação

Somente Sindicalização

Fotocópia da página da Carteira de Trabalho onde consta a anotação do registro;
2 fotos 3x4;
Fotocópia de CPF e Identidade.
Taxas: Anuidade Sindical (R$ 120,00); Carteira da Fenaj (R$ 30,00). Total: R$ 150,00.
A Carteira da Fenaj leva uma semana para ser emitida. Os documentos não precisam ser autenticados, porque trata-se de procedimento interno.

Sindicalização + Registro

Fotocópia autenticada do diploma de jornalismo ou do certificado de conclusão do curso;
Carteira de Trabalho original;
2 fotos 3x4;
Fotocópia autenticada de CPF e Identidade.
Taxas: Anuidade Sindical (R$ 120,00); Carteira da Fenaj (R$ 30,00); Processo (R$ 25,00). Total: R$ 175,00.
Por exigência do Ministério do Trabalho, as cópias dos documentos precisam ser autenticadas em cartório.

Programação da Semana da Imprensa

28 de maio - 18h - Solenidade de Abertura - AIC

1º de Junho - AIC
10 às 18h - Dia de Filiação ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do EStado do Rio de Janeiro
20h - Instalação da Delegacia Regional do SJPERJ
Mesa de debate com Celso Schöreder (Fenaj) e Ernesto Viana (SJPERJ)

03 de junho - AIC
10h - Prestação de Contas - Eleição e posse da nova diretoria da AIC

04 de junho - ACL (Academia Campista de Letras)
18h - Palestra Jornalismo e Literatura - com Ricardo Kotscho

Só reclamar não adianta. Todo mundo lá no dia 1º!

Para ampliar, clique na imagem.

Desmantelo grande

O povo do Rio Grande do Norte tem uma expressão engraçada para designar qualquer tipo de confusão: “foi um desmantelo”. Serve para briga, dia agitado, sufoco no trabalho, atribulação, desentendimento familiar e outros congêneres. Quando o babado é forte, diz-se que foi um “desmantelo grande”.
E é essa expressão que me ocorre quando olho para Campos. Parece que temos por aqui um “desmantelo grande”.

Tem artigo novo na Gaveta. Aqui.

A Agência Jorge Rocha Press informa:

A partir de hoje o cabra despacha oficialmente em http://www.verbeat.org/blogs/exu/.

A agência Jane Rangel Press informa:

Peça "Cartas", no Teatro de Bolso, dias 1 e 2 de junho, às 21h. E dia 3 de junho às 20h. Professores, alunos e quem apresentar filipeta paga meia entrada (R$ 5). Com Ingrid Oliveira, Victor Santana, Jonas Menezes e Simone Pedro. Direção de Jane Rangel.

Da editoria de geriatria

Daqui a pouco, 19h, show com Kamikase 80 e Kid Vinil e Banda. No Jardim do Teatro Trianon.

Como assim?

Jornalismo Quântico? Como assim? Leia aqui entrevista com Cláudio Júlio Tognolli.

Límpido, puro, transparente

Cena de lanchonete. Clientes aguardam seus lanches naquela atmosfera carregada de gordura. O som de fundo é o da fritura na chapa. A produção é bem mais lenta que a fome. A senhora no caixa resolve quebrar o gelo puxando uma conversa amistosa sobre obesidade, saúde, entre outros temas inapropriados para o ambiente. Duas clientes até se animam com a conversa. E eu quieto no canto, com o mau humor que cresce junto com o apetite. Foi então que a luz cristalina da verdade irrompeu o lugar. É difícil testemunhar tamanha sinceridade. Foi uma experiência quase religiosa.

Tem artigo novo na Gaveta. Aqui.

A Agência Andréa del Fuego Press informa:

Dia 30 de maio a escritora lança o seu terceiro livro. São 60 minicontos e se chama Engano seu. A cineasta Tata Amaral lançará na mesma noite seu primeiro livro, Hollywood: Depois do Terreno Baldio. Será na Livraria da Vila Lorena, Alameda Lorena, 1731, Jardins, das 19h00 às 22h00. Mais informações pelo telefone 3062-1063.

O bom e o mau exemplo

A revista Exame do último dia 9 publicou matéria sobre royalties. Em um info, citou um bom exemplo de cidade no quesito aplicação dos recursos e um mau exemplo. O bom exemplo foi Rio das Ostras. E o mau exemplo, o leitor seria capaz de adivinhar antes de rolar a barra?



O início da matéria está disponível aqui. Íntegra somente para assinantes da Exame.

Inacreditável

Um jornal de Goiânia demitiu 28 jornalistas. Motivo: eles protestaram, usando roupas pretas, contra o atraso nos salários. Confira nota da FENAJ:


Nota de Protesto
12/05/2007 17:33
Jornalistas também têm direito à liberdade de expressão

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás (SJPG) vêm a público protestar contra a demissão arbitrária de 28 jornalistas do jornal Diário da Manhã, de Goiânia, ocorrida na tarde de sexta-feira, dia 11/05. Protestamos também contra o constrangimento público e o assédio moral aos quais os profissionais foram submetidos. Os jornalistas foram demitidos por terem exercido o direito de se expressarem livremente, previsto na Constituição brasileira e falsamente defendido pela maioria dos empresários da comunicação.

Pacificamente, sem usar palavras, vestiram-se de preto para expressar seu descontentamente com o atraso no pagamento de seus salários. Autoritariamente, o senhor Batista Custódio, dono das empresas Unigraf e Centro-Oeste, mantenedoras do Diário da Manhã, mandou que os descontentes fossem demitidos.

Tão descabido quanto as demissões arbitrárias, foi o comportamento do dono do jornal e, infelizmente, de jornalistas ocupantes de cargos superiores, que se prestaram ao triste papel de assediar moralmente os colegas. Muitos jornalistas foram procurados por seus chefes imediatos para que trocassem de roupa e fossem se desculpar junto ao patrão. Era a forma de salvarem seus empregos. Todos foram obrigados a sair da redação imediatamente após o anúncio da demissão em massa. Os jornalistas que não haviam aderido ao protesto e os que preferiram salvar seus empregos foram obrigados a usar um adesivo confeccionado pela empresa com o significado "Eu amo o DM" (a palavra amo foi substituída no adesivo por um coração). Os jornalistas que ocupam cargos de chefia foram obrigados, ainda, a assumir a responsabilidade pela demissão dos colegas, em nota publicada na primeira página do Diário da Manhã do dia 12.

Causou-nos espanto a reação despropositada e desproporcional da empresa, que reconheceu de público, na referida nota, que o protesto dos jornalistas era compreensível. De fato, ao trabalhador é facultado receber pelo seu trabalho. Os jornalistas do Diário da Manhã não receberam os salários de janeiro e fevereiro. Receberam o salário de março, mas foram informados de que não havia previsão para o pagamento do salário de abril. Estranhamente, o dono da empresa não admite que seus funcionários sequer fiquem descontentes com os atrasos constantes do pagamento de salários. Age como se o errado fosse o trabalhador e não ele próprio, que deixa de cumprir suas obrigações legais e éticas.

Batista Custódio tenta estabelecer uma relação de compadrio com os jornalistas, em vez de preservar a relação de trabalho. É prática constante da empresa pagar seus profissionais parceladamente, por meio de "vales", que não são adiantamentos, mas pagamentos de salários atrasados. Os "vales", concedidos pessoalmente como se fosse um favor, constrangem os jornalistas e obviamente não suprem suas necessidades materiais. Muitos são os que estão sem energia em casa ou sem telefone. Igualmente, são muitos os endividados.

A FENAJ e o SJPG repudiam essa situação constrangedora a qual os jornalistas do Diário da Manhã são submetidos, ao mesmo tempo em que prestam sua total solidariedade ao grupo que corajosamente decidiu lutar por seus direitos e que, por isso, foi covardemente demitido. As medidas legais para garantir os direitos dos jornalistas foram tomadas. Por fim, reiteramos a necessidade de todos jornalistas do Brasil lutarem contra a precarização das relações de trabalho no mundo do jornalismo e pelos direitos dos trabalhadores, incluído o direito à livre expressão.Goiânia, 12 de maio de 2007

Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Goiás
Federação Nacional dos Jornalistas

Permanências aristocráticas

É comum ouvir dizer que Campos é uma cidade conservadora. Difícil é provar. A primeira dificuldade está nas múltiplas interpretações e contextualizações que pode ter o próprio termo “conservador”. Mas, ainda que ficássemos com uma certa noção de que conservador é aquele indivíduo ou grupo que não quer mudanças, continuaria o problema de saber conservador em relação a quê, em comparação com quais cidades, e como isso poderia ser verificado na vida real.

Tem artigo novo na Gaveta. Aqui.

Filmes com tema rock´n´roll no Sesc Campos

Durante o mês de maio, toda sexta-feira e todo sábado serão exibidos filmes que envolvem a temática rock´n´roll, o evento é gratuito.
Nesta sexta-feira (11/05) serão exibidos:
16h - Easy Rider (Sem Destino) seguido de bate-papo
18h - The Doors
Os filmes serão exibidos no multimídia do Sesc Campos.

Programação de todos os filmes:
Easy Rider (sem destino): 11/05 às 16h
The Doors: dias 11 e 25/05 às 18h e dia 18/05 às 16h
Festival da Ilha de Wight de 1970: dia 12/05 às 18h
Woodstock: dias 16, 23 e 30/05 às 18h
Sid e Nancy: dias 18 e 25/05 às 18h

Padrão Globo de Jornalismo

Não precisamos falar mal dos programas de TV das tardes de domingo. Mas sempre há de se superar, até quando sob a custódia do Padrão Globo de Jornalismo. No último domingo aconteceu um programa na Globo News sobre O Caminho do Sol, um itinerário que aposentados ricos de São Paulo costumam ter como hobby, inspirados no Caminho de Santiago, segundo a reportagem. Eis que surge um cidadão, atleta para-olímpico, cumprindo os 26 km apoiado numa perna mecânica que lhe supria a canela direita. O pobre diabo então retira a prótese da perna e canta, descontraído: “Se meus joeeelhos, nãao doessem maaais...”. Assim, como quem não quer nada. Não satisfeito, o manco filho da puta, ao se deparar com uma gorda sem fôlego, passa por ela cantando, feliz, como se o insólito fosse sua terra firme.

Ponte Rosinha é caso de MP

A primeira vez que li que a nova ponte sobre o rio Paraíba se chamaria Rosinha Garotinho, não levei a sério. Pensei ser o famoso “balão de ensaio”, aquela idéia que alguém levanta para ver se cola. De tão ridícula, achei que a proposta não colaria. Mas, pelo visto, estava enganado. O que não entendo agora é como a sociedade campista não foi capaz de se opor a tal absurdo.

Tem artigo novo na Gaveta. Aqui.

Divulga ae...

Pessoal que gosta de teatro...
Começa a rolar nesta próxima quarta-feira, dia 09/05 até o dia 31/05 o projeto PALCO EXPERIMENTAL no Sesc Campos.
O projeto é uma oficina que será realizada durante o período (de 09 a 31/05) chegando ao final com uma peça montada pronta para ser apresentada, apresentações que serão nos dias 01 e 02 de junho.

Palco Experimental: "A idéia é contribuir para o desenvolvimento e expansão de um jeito de representar inspirado nos atores populares. Com Vicente Maiolino, ator, autor, cenógrafo, figurinista, diretor e professor da Escola de Teatro Martins Penna"

SESC Campos - Av. Alberto Torres, 397 - Centro, Campos dos Goytacazes.
Informações (22) 2722-6050, 2722-6534 ou 2722-3140
A oficina é gratuita

[enquete urgente]

Você engoliu essa história da nova ponte se chamar Rosinha?

1 - Sim, achei muito justo.
2 - Sim, fazer o quê?
3 - Que importância isso tem? É só uma ponte.
4 - Acho um absurdo, mas não farei nada a respeito.
5 - Acho um absurdo, e vou começar a demoli-la nessa madrugada.
6 - Nada mais me surpreende em Campos.

Desanca aí nos comentários...

Reubes na praça

Boa pedida neste fim de semana é o show de retorno de Reubes Pess, na Praça São João Batista, centro de São João da Barra. Será no domingo, 6, às 14h. Leia mais aqui no Monitor (para cadastrados no site).

Foto: Divulgação