Acontece neste sábado (28/08), mais uma edição do Cine Jornalismo AIC, promovido mensalmente pela Associação de Imprensa Campista. O filme “A Primeira Página” (EUA, 1974) será exibido às 16h. Ao final, haverá um bate-papo com o jornalista Wesley Machado. O evento acontece no auditório da AIC (Rua Formosa, 460, Centro) e a entrada franca.
O filme se passa nos anos 30, quando Hildy Johnson (Jack Lemmon) é o principal repórter de um jornal de Chicago, mas, cansado da vida estressante causada pela profissão, está determinado em deixar o emprego e se casar com Peggy Grant (Susan Sarandon).
Entretanto, o ardiloso editor de Hildy, Walter Burns (Walter Matthau), tem outros planos, pois não quer perder Johnson e, na véspera de Earl Williams (Austin Pendleton) ir para a forca em virtude de uma condenação no mínimo controvertida, Burns tenta convencer que Johnson fique um pouco mais para escrever a história. O projeto - O Cine Jornalismo é promovido mensalmente e visa criar um ambiente para que jornalistas, estudantes de jornalismo e demais interessados em comunicação social possam, motivados pela temática de um filme, bater papo sobre a profissão, tendo sempre a presença de um jornalista convidado. As exibições acontecem até novembro, sempre no último sábado do mês.
A AIC está recebendo sugestões de filmes para a temporada 2011 do Cine Jornalismo. Quem quiser colaborar, basta clicar aqui.
Outros filmes de 2010:
25 de Setembro
Nos Bastidores da Notícia (EUA, 1987)
Comentadora: Patrícia Daldegan
30 de Outubro
Assassinos por natureza (EUA, 1994)
Comentador: Vitor Menezes
27 de Novembro
A Caçada (Bósnia-Herzegovina/Croácia/EUA, 2007)
Comentador: João Ventura
quinta-feira, agosto 26, 2010
Participe do Cine Jornalismo AIC neste sábado, 28
Postado por Vitor Menezes às 01:10 Marcadores: aic, cine jornalisno aic, cinema
3 comentários:
para quem tem esperança...ainda...
http://livraria.folha.com.br/catalogo/1149062/a-vaga-e-sua
Oi, Urgentistas!
Sempre penso em ir a este evento na AIC e acabo por me esquecer (essa minha cabeça oca + não saber usar agenda!)e não me programar. Gosto demais de cinema e odeio ver sozinha (no cinama nem pensar!)... Gosto de conversar depois, trocar idéias... até pra entender melhor, ver o que o o outro vê, essas coisas. Mas vou anotar e colocar no botão da blusa, vcs verão! Quando menos esperarem, lá esterei eu para dar os meus pitacos. rs! O próximo "Assassinos por natureza" revi recentemente. É muito bom!
E já que pediram sugestões, tenho três. Nem sei se já exibiram (se já, desculpa a vergonha de não saber! rsrs). Não muito antigos (10, 15 anos, por aí) e dos quais gosto bastante:
1- Medo e Delirio - com Johnny Depp e Benicio Del Toro (afetadíssimos, perfeitos!)
O filme é uma narrativa (só vendo ele descobri o ermo "jornalismo gonzo"... achei egraçado) da história de um jornalista (J.Deep) que é incumbido de escrever uma matéria sobre uma corrida de motos patrocinados pelos ricaços de Las Vegas e usa, para escrever, o seu "estilo": misturando alucinações provocadas pelas drogas e narrando tudo a sua volta. É cínico, perturbador... Acho que dá pano "pra manga" a discussão. Até porque, além do coportamento e estilo do profissional em questão, há uma abordagem sobre a sensação de derrota nos EUA no início da década de 70, no fim do "Paz e Amor", a presença "maldita" de Nixon e, principalmente, o fantasma da Guerra do Vietnã. Acho que é uma boa pedida, caso ainda não tenham exibido.
2- O preço de uma verdade - este é muito interessante pra discussão sobre ética, responsabilidade, o que se é permitido (quem permite?!) fazer pela fama... Conta a história de um jornalista (famoso nos states, mas que não me lembro o nome agora) que publicou dezenas de histórias falsas numa famosa e respeitada revista) acançando a fama por conta delas.
Esse eu vi com um amigo... e não tenho. Mas vou baixar (virei mãe de santo virtual) pra rever.
3- Um sonho sem limite - com Nicole Kidman (belíssima nesse filme!) e Matt Dillon.
Já passou algumas vezes nas madrugadas da Globo. Eu mesma o vi em uma delas, quando ainda via TV. Mas revi há um tempinho porque me lembrava de pouca coisa, apesar de lembrar que tinha gostado. rs! O dito cujo conta a história de uma bela moça (porém sem talento) do interior que se casa com um descendente de italiano (Matt Dillon), que a ajuda a realizar o sonho de ficar famosa na TV. E para isso, ela está disposta a tudo. Então, de secretária, a "garota do tempo", a reporter... Nada demais se ela tivesse talento pra profissão ou se o "sonho" não fose uma obsessão.
Eu gostei do roteiro... É um bom humor negro, critica a sociedade na imposiçao de padroes.... a mídia e seu “padrao de qualidade” que, tantas vezes, descarta bons profissionais ou os substitui por apenas carinhas bonitinhas e corpos “adequados”. Desde a idéia ridícula de que um sotaque “nao fica bem no vídeo” à teoria de que “tal cabelo é melhor que tal outro na TV”, "fulano fica menos gordo" e por aí vai (lembrei do primeiro - e único, se God permitir!- comercial pra TV que me enfiaram na cabeça que podia fazer... Me pediram pra raspar os meus braços - vejam só! os meus pelos tão característicos de minha origem... me senti uma galinha de granja! - porque ficava "feio no video". E eu, qua já tava lá, em outra cidade, no fogo, fiz. Aiqueódeo!!! rsrs).
Vendo este filme eu pensava "já vi esse flme... e não foi na TV". rs!
Ficam as dicas.
bjos
Auci
Valeu, dona Auci, ótimas dicas. Estão todas devidamente anotadas. E apareça na edição de setembro. bjs!
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