segunda-feira, outubro 23, 2006

O ofício de criar gente

Escritores são comparados a deuses pela capacidade que têm de criar pessoas, embora esse seja um feito para poucos. Mas quando alguém o consegue, temos incorporado à nossa existência um personagem que terá mais presença que a maioria dos outros mortais, de carne e osso. É o caso, em Campos, do Coronel Ponciano de Azeredo Furtado, que é até nome de rua — quis o destino que se tornasse o endereço da Prefeitura da cidade — e em relação à qual o visitante desavisado poderá perguntar: quem foi esse coronel? E quem dirá que não existiu? Hoje, que diferença há entre Ponciano e o Tenente Coronel Cardoso, nome que enfeia a rua Formosa?

Tem artigo novo na Gaveta. Aqui.

Nenhum comentário:

users online