De Alcimar das Chagas Ribeiro, aqui.
Acompanhei a audiência pública para licenciamento ambiental da Unidade de Tratamento de Petróleo do Terminal Portuário Privativo de Uso Misto – Superporto do Açu, realizada ontem em São João da Barra. Uma repetição das audiências anteriores. Monta-se um grande circo, segundo exigência dos órgãos ambientais, atraem-se grupos de pessoas, muitos nem sabem o está acontecendo; democratizam o processo através da participação dos poderes públicos institucionalizados e da participação do público presente, através da elaboração de perguntas escritas e estritamente amarradas ao tema específico e lá vão discursos bonitos e generalistas demais.
Quanto aos possíveis impactos ambientais identificados, ou seja, alteração da qualidade da água, interferência na fauna marítima, vazamentos de petróleo, explosões e incêndios, tudo sobre controle. Os modelos matemáticos parecem ter o poder de antecipar todos os males e indicar os ajustes dentro dos parâmetros aceitáveis internacionalmente. Parece que ninguém se lembra dos recentes e substanciais prejuízos com o vazamento de petróleo no Golfo do México e, atualmente, do vazamento de minério em Minas Gerais com reflexos na Bacia do Rio Itabapoana, levando a consistente mortandade de peixes.
[Íntegra no blog Economia Norte Fluminense, aqui]
terça-feira, agosto 03, 2010
Economista chama a atenção para superficialidade das audiências públicas
Postado por Vitor Menezes às 15:45 Marcadores: porto do açu
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