Desde o último dia 7 de setembro, o Norte Fluminense tem um latifúndio menos. Isso porque, após decreto do governo federal, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra [MST] ocupou a fazenda Bom Jardim, em Macaé. Desde a madrugada de terça-feira, cerca de 300 trabalhadores rurais estão no local, levantando acampamento. Local, inclusive, que conta com 1,6 mil hectares de terras totalmente paradas, improdutivas - daí o motivo para que o Incra determinasse a desapropriação da fazenda, que pertence a um ex-parlamentar e dono de veículo de comunicação de Campos [puxem do fundo da memória que irão lembrar].
Problema: agora é hora da resistência, que vem depois de ocupação deste tipo. É aí que os fazendeiros da região contra-atacam. Eles fecharam as porteiras de estradas vicinais (públicas), já que tomaram conta dessas áreas com suas terras. Dessa forma, veículos de integrantes do MST não podem chegar ao local - são proibidos. As pessoas vão até lá apenas a pé. Além disso, jagunços e PMs aparecem para vistoriar a área. Para mudar isso, e divulgar o caso, é importante o apoio e mobilização local.
Lembrando: Campos e Macaé, de acordo com o próprio MST a partir de dados do Incra, são respectivamente a primeira e a segunda cidade em latifúndio do Estado.
2 comentários:
Ex-parlamentar e dono de veículo de comunicação em Campos há muitos. Pode ser mais preciso? rs rs rs
Seria de sobrenome Barbosa ou de Lemos? Rsrs
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