Recebo do professor Hamilton Garcia, por e-mail, texto da Adusp que questiona o modelo de produção acadêmica que leva pesquisadores a competir incessantemente por recursos e publicações. Confira:
Produtivismo tem efeitos colaterais
O cotidiano do nosso trabalho na Universidade tem se mostrado cada vez mais fatigante. A todo momento, somos instados a mostrar quem somos e do que somos capazes.Vivenciamos a sensação de estar sempre aquém das exigências; e cada vez mais nos tornamos gerenciadores das parcas verbas para pesquisa.
Nesse contexto, ficam em segundo plano as atividades de ensino e extensão, ganhando prioridade as pesquisas que nos conduzam a muitos artigos publicados em curto espaço de tempo e em revistas pré-selecionadas. Cada vez mais trabalhamos de modo isolado, lutando e competindo por recursos, publicações, estudantes de pós-graduação e iniciação científica, que se engajem o mais rapidamente possível nos trabalhos de pesquisa para, assim, gerarem mais teses, mais artigos, contribuindo para uma melhor avaliação da Capes, para então garantir novos financiamentos... e, ufa!, assim vamos nós.
Sentimos os reflexos desse dia-a-dia em nosso humor, na nossa saúde, na capacidade de reflexão acerca da nossa formação contínua como docentes e da formação de nossos alunos.
Certamente essa realidade não se coaduna com a idéia, enraizada em muitos de nós, de que a universidade deva promover a formação ampla e sólida de seus estudantes, a reflexão mais aprofundada e crítica sobre as pesquisas realizadas e a transferência desses conhecimentos à sociedade, visando contribuir para a melhoria das condições de vida e trabalho de toda a população.
É assim que queremos trabalhar? É assim que queremos viver?
Coletamos alguns textos que abordam essas questões e podem contribuir para nos ajudar a, quem sabe, construir um outro modo de trabalho e convivência na Universidade.
Abaixo, os links para os textos e o vídeo do debate realizado em 11 de março de 2010.
sábado, setembro 25, 2010
Docentes da USP preocupados com o "produtivismo"
Diretoria da Adusp
Postado por Vitor Menezes às 11:56 Marcadores: ciência, ciências sociais, ensino superior
2 comentários:
Puxa, Vitor! Ainda bem que minha postagem até de amanhã já está pronta. Acordei 4 horas da manhã e tive que vir correndo escrever o que vinha ao meu coração de Apaixonada pelo Grande Mestre e pelo nosso lindo Brasil.
Como não tinha Net acabei fazendo logo a de amanhã, faltando 7 dias para o dia D. ( Deus ou diabo? ôooooo) kkkkk Dizem que eu satanizo. Mentira: Endeuso meu Jesus Lindão, isso sim. Né, não?)
Bem, só estou falando isso, porque ao adentar seu espaço tão "Urgente", e me ver entre tantos textos para ler, com tempo e cabeça fresquinha, não poderia deixar de agrader e te dar um upaaaaaaaaa!
Se não fosse você não conheceria o Professor Chaparro... e agora...
Hum... tenho leituras significativas e muito preciosas para a tarde toda. VOU LER TUDO SE DEUS QUISER...
Obrigada!
J:)
Ah, legal você se manifestar em questão de eleição. Muito legal.
Um abraço,
Rosângela.
Nâo sou muito de ficar pesquisando na Net e por isso perco coisas como esta. VOu passar a futucar mais. POxa... tem hora que sou patete e preciso de empurrão.
Vitor, chega aqui, para eu falar uma coisa:
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Tem hora que os anjos me precipitam da beirada.... kkkkkkkkk
Tá a fim? kkkkkkkkkkkkkk
Li o primeiro texto. Adorei. Mas só fiz a leitura do reconhecimento dom terreno, e concordo com tudo aquilo. A última frase foi shoW!
"Então, quem sabe se não seria o caso de, nas
próximas reuniões dos colegiados, reservarmos um
tempo para discutir, sem medo, a questão de como
fomentar uma universidade mais produtiva, mais solidária
e, por que não, mais alegre?"
Isso mesmo. Universidade que forma infantis que colam fotos de políticos com florzinha e cocô.
Né não? Nâo é melhor averiguar quem são eles, o que estão fazendo e cobrar deles com critérios honestos?
Há muita gente zangada em Universidade. Mas agora estou entendendo o por quê.
Lendo e aprendendo.
Aprendendo e Compreendendo.
Compreendendo e sendo mais solidário.
Sendo mais solidário e ficando mais alegre.
Ficando mais alegre e podendo produzir mais para transformar o "status esse sim, quoquô" , que está muito concentrado em minoria ainda...
Vou para segunda leitura. Agora é a leitura do tomar conhecimento. e a terceira leitura: Para nos equipar.
Muitos não lêem tudo, só uns fragmentos, pagam teceiros para fazer. Conheço uma pessoa que faz, tá? PARA MUITOS... Fico apavorada com ela que faz e com o que traz. Ela diz que se ela não fizer outros farão. Ora, não é assim que transformamos um "status quoquô".
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