Bianca Pyl / Repórter Brasil
O Norte fluminense foi novamente palco de trabalho análogo à escravidão. Desta vez, 95 cortadores de cana-de-açúcar foram encontrados em quadro de trabalho escravo. As vítimas trabalhavam na Fazenda Marrecas, da empresa Erbas Agropecuária S/A, em Campos dos Goytacazes (RJ).
A fiscalização, ocorrida em 24 de agosto, reuniu Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Público do Trabalho (MPT), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Marinha do Brasil, que vasculhou a área com sobrevôos para localizar as frentes de trabalho. Os libertados foram arregimentados pelo intermediário Valter Júnior Henrique Gomes em bairros da região.
"Encontramos trabalhadores cortando cana descalços, correndo um risco enorme de se ferirem", relata a procuradora do trabalho Guadalupe Louto Turos Couto, que participou da ação. Além da falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), o acesso à água fresca durante o serviço era limitado. "A água era trazida de casa pelos empregados em garrafas plásticas e acabava no meio do expediente. Isso aumenta o risco de desidratação devido ao longo período de exposição ao sol", completa.
[Da Agência Repórter Brasil, íntegra aqui]
segunda-feira, setembro 27, 2010
Fiscalização liberta 95 de trabalho escravo em Campos
Postado por Vitor Menezes às 15:49 Marcadores: trabalho escravo
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