por jules rimet
Acabo de chegar da Faculdade de Direito de Campos, onde o grande número de “boquetes de urna” fez complicar o trânsito naquele trecho da Formosa. Tive que abrir passagem quase a foice, a fim de conseguir entrar no pátio da faculdade e ver como estavam as seções eleitorais.
Apesar do grande número de policiais militares, a campanha se desenvolve abertamente, com alguns “boquetes de urna” portando ostensivamente panfletos e quase fechando a entrada do portão principal.
Lá dentro, dei de cara com o casal Garotinho, que chegava, cercado de repórteres, para votar, o que alvoroçou mais ainda os “boquetes de urna”, que correram para cumprimentar o casal com beijos e acenos e, os mais animadinhos, gritaram “é quinze, é quinze”; ou, mais discretamente, “é agora... é agora”.
Rosinha beijou quantos apareciam. Garotinho dava tapinhas nos ombros e acenava para os gritantes.
O assédio de pedidos de votos existe, porque vi, e já na entrada há menos de cinqüenta metros da seção mais próxima. Lá dentro do pátio, “fiscais” acompanhavam eleitores, guiando pelos ombros e conversando ao pé do ouvido, até a seção.
Isso tudo, meninos, eu vi..
domingo, março 12, 2006
O observador da hora H
Postado por Alexandro F. às 13:10
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