"Jornalismo não é só técnica, é um tipo singular de conhecimento". A frase, da jornalista de O Popular, de Goiânia, e tesoureira de Fenaj (Federação Nacional de Jornalistas), Maria José Braga, é uma síntese possível da defesa que jornalistas, professores e estudantes de jornalismo, fizeram durante todo o dia de hoje da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão, no Pré-Fórum da Federação — atividade que integra o 10º Encontro Nacional de Professores de Jornalismo.
Também participaram da Mesa o presidente da Fenaj, Sérgio Murilo, a diretora de Comunicação da Fenaj, Valci Zuculoto, e o jornalista e professor da UFG (Universidade Federal de Goiás), Nilton José dos Reis Rocha.
Em outra defesa eloqüente do ensino de jornalismo, Rocha afirmou que "a formação técnica não pode estar voltada apenas para o grande mercado". Segundo ele, a sociedade espera do jornalista mais que aptidão técnica para manipular os meios de comunicação. Sua experiência junto aos índios Croa, no Tocantins, com a implantação de uma rádio comunitária, segundo afirma, é um exemplo da multiplicidade de papéis que pode ter o jornalista.
Nesta noite, o Encontro terá sua sessão solene de abertura, homenagens — à Fundação Cásper Líbero, à Escola de Comunicação da UFRJ e ao professor Nilson Lage —, lançamento do Prêmio Daniel Hertz de Projetos Pedagógicos e conferência com o jornalista, professor e pesquisador José Marques de Melo.
Confira a íntegra da programação aqui.
sexta-feira, abril 27, 2007
Um dia de defesa da formação do jornalista
Postado por Vitor Menezes às 18:29
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