A prefeita Rosinha Garotinho
inaugura hoje a reforma do Canal Campos-Macaé sem que a sociedade campista
saiba exatamente quanto foi investido no projeto. Mesmo depois de aditamentos e
de puxadinhos (“pedidos” de última hora feitos à construtora Imbeg, como a
pavimentação e sinalização das pistas), a Prefeitura insiste em dizer que tudo
ficou nos R$ 18 milhões orçados inicialmente e registrados na placa que, a propósito,
desapareceu há alguns meses do local.
A confusão de informações
entre a Secretaria de Obras e a Secretaria de Comunicação, registrada aqui,
também não ajudou a sociedade a saber exatamente o valor do investimento. Além
disso, a ausência de discussão, ou ao menos apresentação, da íntegra do projeto
igualmente permitiu que tudo fosse feito sem o devido controle social. Ficou do
jeito que alguns poucos acharam que deveria ser e ponto.
Não há dúvida de que a obra
era necessária. Também considero acertado o projeto no que ele buscou de
conciliação entre a obrigação de manter o canal aberto — o tombamento ao menos
evitou que tudo fosse coberto e tivéssemos mais uma área cheia de quiosques — e
dar uma nova vida ao local, ainda que o gosto sobre aqueles arcos e o guarda-corpo prateado seja duvidoso.
Me chamou a atenção a distância
entre a promessa de haver uma ciclovia, registrada em vários releases, e o
resultado propriamente dito, que dedica uma faixa estreita (e ainda não
sinalizada) supostamente para o trânsito de bicicletas. Se a prefeitura chama
aquilo de ciclovia, só se confirma a inexistência do menor lampejo de política
de mobilidade urbana por bicicletas no município.
A obra também reflete o
desleixo para com a história do município. Não há uma mísera placa que faça
referência à história do canal. E não foi por falta de proposta, como esta
aqui.
Finalmente, a inauguração de
uma obra inconclusa, às vésperas do Natal e de um ano eleitoral, reflete o pior
da nossa imatura prática política, que trata os cidadãos como idiotas.
5 comentários:
Contrato de exclusividade violado
Uma fraude! Alguns professores do IFF com dedicação exclusiva estariam usando o tempo que deveria servir para pesquisa e extensão para arranjar outros empregos na iniciativa privada.
A lista dos nomes dos professores foi levada pela direção ao TCU, para apuração do caso.
A fraude teria causado danos financeiros. Os professores, mesmo sem ter direito, ganhavam a gratificação por dedicação exclusiva. Eles são acusados de exercer atividades remuneradas não autorizadas, desobedecendo ao regime de dedicação exclusiva do IFF.
Os professores cometeram ato de improbidade administrativa e atentaram contra os princípios importantes da administração pública: lealdade, moralidade e legalidade. Além disso, o desrespeito ao regime de dedicação exclusiva contou com a cumplicidade de instituições particulares que também serão citadas no processo, pois representou enriquecimento ilícito do docente e gerou prejuízo aos cofres públicos.
Vitor,
Você não pode ficar tanto tempo sem postar, cara. Falou que eu e muitos pensamos. Obrigado por isso. Já reproduzi no Sociedade Blog.
Forte abraço.
Falou, seu Neto. É a correria... Abração!
Uma pessoa ligada à área de materiais comentou comigo que o preço do m2 do material usado nos arcos sobre o valão é de R$1.200,00
Em se tratando de Gulosinha Garotinho, tudo é possível...
O pior de tudo... Tudo isso não gera a menor surpresa.
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