Criada no último dia 19, uma Câmara Técnica ligada ao Coppam (Conselho de Preservação do Patrimônio Municipal) realiza em Campos estudo para "normatizar o tombamento de bens imateriais, como entidades, lendas e outras culturas, como a Mana Chica do Caboio, o Hino a Campos, com letra da “Amantia
Verba”, de Azevedo Cruz e música de Newton Perissé Duarte e etc", como registrado em ata da reunião do Conselho Municipal de Cultura.
A Câmara é integrada pelos conselheiros Dione Baptista do Amaral Sardinha, Fabrício de Souza Lima, Dalton Luiz da Silva Freire e Silvio Gregório Gomes Viana.
Monumentos
Uma das dúvidas em relação ao trabalho da Câmara Técnica, levantada pelo membro da Academia Campista de Letras, Vilmar Rangel, é se o tombamento incluirá os monumentos do município, já que estes não podem ser considerados imateriais.
"Os nossos monumentos continuam desamparados, órfãos, como párias, deixados à própria sorte, o que significa estarem à mercê dos vândalos e dos desinformados. A eles só restaria o fim, a curto, médio e longo prazo, até que sejam removidos à vala comum das coisas sem qualquer valor, principalmente o artístico e o histórico", denuncia Rangel.
Em conversa com o urgente!, o secretário municipal de Cultura, Orávio de Campos Soares, disse que a Prefeitura abriu processo para reformas em monumentos da cidade, como o Chafariz Belga e a estátua do Expedicionário. Segundo ele, o conjunto de bustos em torno da Academia Campista de Letras também passou recentemente por restauração.
Não estão programados, no entanto, a construção de novos monumentos para o município. De acordo com Orávio, a proposta de homenagens deve partir da comunidade, e ele diz desconhecer propostas da sociedade neste sentido.
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