Jornalistas, interioranas, militantes do Partido Comunista. Nascidas na década de 10 do século passado, ousaram deixar a provável condição de mulherzinha do lar para disputar opiniões no espaço público.
A primeira mereceu livros, teses, filme, música e série de TV. A segunda, como mostrou o livro de Juliana Carneiro, tem a sua memória disputada por espíritas e comunistas, mas ainda não foi tão reverenciada quanto deveria. A primeira deixou a sua São João da Boa Vista (SP) natal rumo à capital, São Paulo. A segunda manteve-se firme na trincheira que cavou na cidade onde nasceu, Campos dos Goytacazes.
A primeira, Patrícia Galvão, a Pagu, está sendo relembrada hoje em razão do centenário do seu nascimento, em 9 de junho de 1910. A segunda, Maria da Conceição Arueira, a Nina Arueira, é uma campista que terá, espera-se, seu centenário de nascimento celebrado em 2016.
Pagu morreu aos 52 anos, vítima de um câncer. Nina morreu de febre tifóide aos 19 anos.
2 comentários:
Cultura Inútil:
www.apequenamandragora.blogspot.com
Boa lembrança Vitor....
Como há tempo não há muita desculpa para não pensarmos em algum tipo de evento.
Abçs!
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