Cena de lanchonete. Clientes aguardam seus lanches naquela atmosfera carregada de gordura. O som de fundo é o da fritura na chapa. A produção é bem mais lenta que a fome. A senhora no caixa resolve quebrar o gelo puxando uma conversa amistosa sobre obesidade, saúde, entre outros temas inapropriados para o ambiente. Duas clientes até se animam com a conversa. E eu quieto no canto, com o mau humor que cresce junto com o apetite. Foi então que a luz cristalina da verdade irrompeu o lugar. É difícil testemunhar tamanha sinceridade. Foi uma experiência quase religiosa.
Tem artigo novo na Gaveta. Aqui.
segunda-feira, maio 21, 2007
Límpido, puro, transparente
Postado por Vitor Menezes às 14:50
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