Enquanto na Dinamarca mais de 400 "jovens baderneiros e rebeldes" de quatro países já foram presos ao protestarem contra a venda de um antigo centro hippie, por aqui perde força (se é que ganhou) a campanha que o publicitário Nizan Guanaes lançou depois da morte do menino João Hélio. "E aí, não vamos fazer nada?", pergunta ele em cartazes na Cinelândia, como se tivesse feito grande coisa. Na época, uns imbecis de outro planeta chegaram a propor até cancelar o carnaval. No domingo de folia, um avião passou pelo Posto 9 em Ipanema com uma faixa da campanha. Naquela tarde, o povo muderno bateu palmas para a iniciativa antes de aplaudir o pôr-do-sol. Foi um sucesso. Teve gente que até segurou o baseado na boca para ficar com as mãos livres. Me chamem do que quiser, mas uma tragédia daquela é mesmo para ser esquecida - sorte dos que conseguem. Eu pedi a conta. Estou aqui só tomando uma saideira.
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