Admirador da voz de Elis Regina, vi ontem o especial da Rede Globo Por toda a minha vida, em homenagem a cantora, morta em 1982. Produção caprichada que mostrou momentos da vida da cantora desde sua infância. Muita coisa ficou de fora, como, por exemplo, os motivos que levaram ao fim seus dois casamentos. Mas, como meu interesse não girava em torno de sua vida pessoal, tudo bem, deixa pra lá.
Porém, o roteiro água com açúcar, conduzido pela magrelinha Fernanda Lima, ignorou por completo a(s) causa(s) da morte de Elis. A própria Fernanda Lima disse no início do especial: “Se você nunca ouviu falar de Elis Regina, é uma ótima oportunidade para conhecer esta estrela...”.
Pois bem, o especial foi rolando, rolando, até chegar á última noite de vida de Elis. Ela recebeu naquela noite o seu novo namorado. Diz o roteiro: “Até hoje ele evita falar sobre aquela noite....” e segue adiante: “... Elis estava preocupada com seu novo disco, estava insegura...”. No dia seguinte, pela manhã, o namorado encontra Elis morta no seu quarto.
Fiquei com a impressão de que Elis morreu de angústia! Você, que não conhece a história desta fantástica cantora, saiba que ela adorava um whiskinho com cocaína. E nos últimos anos de vida, como suas narinas não suportavam mais, ela usava supositórios da droga. Era uma estrela.
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