Há um relato na reportagem sobre Redenção que é uma das coisas mais bizonhas que li nos jornais nos últimos tempos – e olha que a concorrência anda acirrada. No último domingo de Páscoa, pela primeira vez, “não chegou ao fim a tradicional romaria em que os penitentes sobem a escadaria de 500 degraus morro acima por trás da Igreja de Santa Rita até o Santuário de Nossa Senhora. Os fiéis seguidores da maconha, alguns deles nus, simplesmente não a deixaram passar, e a romaria teve que dar marcha-ré”. Aí você imagina: as senhoras de terço na mão, em meio ao martírio, caminhando ao som de risadas escandalosas até se depararem com um monte de maconheiros com os charutos acesos. E não eram traficantes, eram usuários mesmo, conforme confirmava a legenda de uma das fotos. Devia ser uma espécie de quilombo hippie.
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