O que faz um jornalista quando está quieto I
Ronda cotidiana de e-mails e que tais. Ao meu lado, um professor que conheci há pouco tempo, que possui contatos com seções representantes da ONU no Brasil. Depois de ouvir uma piadinha sobre Delúbio Soares que ele fez com outro colega de trabalho e sabendo de sua postura política, provoco: ô, o Lula vai ficar até o final, embora você não acredite. Como resposta, recebi: o Lula só tem três caminhos pra sair dessa, que são a) suicídio, b) renúncia e c) populismo.
Seguiu-se uma conversa de exatos 18 minutos - eu cronometro conversas desse tipo -, sobre as lutas intestinas - olha aí, Luiza ! - do PT, as "semelhanças" de José Dirceu com o defunto Sérgio Motta - o ministro-trator de FHC disse uma vez que o PSDB tinha um plano de governo pra 20 anos; segundo esse meu interlocutor, Dirceu também já andou dizendo algo do tipo, antes desse bafafá todo - , os fios do novelo que amarram esse e qualquer outro partido que esteja no poder federal e, principalmente, como essas conexões ocorrem e são vistas por "organismos internacionais".
Nesse momento, lembrei do namoro Lula-Hugo Chavéz. E do "medo alardeado" nos altos comandos dos States a respeito de uma tendência a um - valha o termo - poderio latino-americano. Como se calculasse a trajetória desse raciocínio, ele lembrou da presença de Condolezza Rice por estes lados, para dar uns puxões de orelha, depois que o Brasil sediou uma espécie de congresso comercial com países árabes. E também mostrou matéria da Istoé, sobre a visita-relâmpago de Donald Rumsfeld ao Paraguai, sem "motivo aparente" - procurem a matéria por aqui e liguem os pontos.
Teoria da conspiração, João Paulo Arruda ? Eu devo ter assistido episódios demais de Millenium.
sábado, agosto 20, 2005
Postado por Jorge Rocha às 10:05
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