terça-feira, outubro 23, 2012

Entrevistas por telefone e releases são principais instrumentos dos jornalistas

Pesquisa divulgada hoje pelo portal Comunique-se mostra que a apuração por telefone e os releases são as principais ferramentas de apuração dos jornalistas nas redações. Entre repórteres, produtores, pauteiros e chefes de produção, a entrevista por telefone foi o meio mais citado como forma de obter informações (71%). Entre editores, o release foi o mais citado (59%).

Entrevistas presenciais foram lembradas por 53% do grupo formado por repórteres, produtores, pauteiros e chefes de produção. A mesma forma de apuração foi citada por 46% dos editores.

Coletivas em baixa


Nos dois grupos, a forma menos praticada pelos jornalistas para obter informações é a presença em entrevistas coletivas (18%).

Em um universo de 233 respondentes, foi identificado que o jornalista recebe, em média, sete convites para coletivas por mês, mas só atende a dois. Entre os editores, o número médio de convites para coletivas é de dez, dos quais apenas três são aceitos.

Assessorias lentas


No relacionamento entre jornalistas das redações e jornalistas das assessorias de imprensa, a maior reclamação dos primeiros em relação aos segundos é a falta de agilidade para dar respostas. Foi a principal queixa para 28% de um total de 477 respondentes.

O problema foi seguido pela baixa qualidade dos textos enviados pelas assessorias, que ficou com 26% das escolhas em um universo de 493 respondentes.

No total, participaram da pesquisa, feita pela empresa Deloitte, 711 jornalistas de todo o País, sendo 61% do sexo masculino e 39% do sexo feminino. A média de idade dos respondentes foi de 36 anos. Os profissionais foram consultados pela internet, no período de 13 a 31 de agosto de 2012.

A íntegra da apresentação do Comunique-se, com os dados da pesquisa sobre vários outros aspectos da prática profissional de jornalistas, está disponível para dowload em pdf aqui.

Um comentário:

Rosi Santos disse...

Muita das vezes a assessoria de comunicação ao invés de ajudar atrapalha com formalidades e zelo excessivo.

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