quinta-feira, novembro 27, 2008

Vai de Bar do Louro ou de Posto Central?

Não resisti e dei uma passada na Praça do Canhão agora há pouco para ver, como se diz, "com os meus próprios olhos". Hoje, a prestimosa Prefeitura de Campos começou a instalar o conjunto de esculturas da Abolição sobre o "magistral pedestal" que, entre outras funcionalidades, não permite o acesso de portadores de necessidades especiais e desestimula a interação (contrariando a proposta de um monumento em tamanho natural e que tem uma cadeira).


Mas o campista ou o turista guerreiro que quiser tirar uma foto ao lado do monumento, poderá escolher entre ângulos interessantes, como o que tem ao fundo a fachada do Posto Central, ou a do Bar do Louro.


A primeira estátua instalada é a que simboliza a mãe de José do Patrocínio. Dois soldados da Guarda Municipal, em um carro, fazem a vigília do monumento. Eles contam, claro, com o reforço do canhão, que está apontado para o local das estátuas.

4 comentários:

Anônimo disse...

Amiga, aceita um drink com a Deeva, às 21h, no Louro???

Yuri Amaral disse...

pois é.

essa prefeitura que aponta canhões para monumentos contra a escravidão, deveria se ocupar com os desabrigados do "dilúvio monumental". mas deve ser fácil se ocupar com obras totalmente desnecessárias, já que conta com orçamentos milionários em contas ocultas à população...

talvez isso explique a existência de regime semi-escravocata nas usinas da região.

Gustavo Landim Soffiati disse...

Pelo menos você não vai mais ser acusado de preguiçoso. Ou foi a mim que o Oviedo se dirigiu ao postar aquelas frases que não consegui entender?
Como já disse, estou sem câmera. Mas, agora à noite, por volta das 21 horas, após voltar do Colégio em que trabalho em Ururaí, passei pela Praça do Canhão. Mesmo sob forte chuva, desci e fui olhar de perto a peça a que você se referiu. O cimento (ou algo do tipo) usado para "colar" a escultura ainda estava molhado.
E aí, o movimento das marretas terá sua adesão?

Anônimo disse...

Existem atitudes que merecem no mínimo serem questionadas. Por que mobilizar gente, criar polêmica, usar transporte que poderia estar sendo útil em outros locais, para remover o que não estava incomodando a ninguém? A pergunta que não quer calar é: Qual o real motivo da remoção das estátuas? Sim, porque deve haver algo que tenha mobilizado alguém para "mexer no que está quieto". Por que não se preocupar, por exemplo, com o estado das calçadas da cidade, um convite a uma torção ou um tombo? Tanto problema temos em Campos, e tem gente que perde tempo em tirar estátua de um lugar e levar para outro! Parece até brincadeira... Prefeitura, vamos nos preocupar com o que está vivo, se mexe, oferece risco à população, vamos deixar o que é estático, para depois. Temos prioridades!

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